Estive contando cada dia do último ano, acreditando que, em breve, ele seria velho, esquecido, apagado, ou melhor, substituído pelas coisas surpreendentes que iriam acontecer no ano que o seguiria. E não é que o seguiu mesmo? À risca, os dias, noites, por dentro e por fora continuam seguindo o mesmo ritmo, compasso, melodia e a música nem é feliz, é quase contrária: repulsiva. Não há como criar um novo passo, nem mesmo um novo par poderia salvá-la.
Os sapatos estão gastos...
A luz perdeu o foco...
O público bebericou tudo e foi-se...
O palco naufraga...
No interior do espetáculo, brota a esperança de um aplauso, mas o silêncio é cortante, inevitável.
Me pego agora, em todas as 24 horas, pensando na raíz de tudo, buscando a culpa e os culpados e, sobretudo, a forma de sobreviver a essa falta de maré.
Azar, bobagem.
Inveja, sorria.
Olho gordo, arruda.
Nem Deus ajuda, quem cedo não madruga.
E eu dormi demais, perdi a hora e, agora, pareço sempre estar no lugar, hora, momento errados.
Acaso... casei com a ingratidão.
Quando as luzes do palco se apagam, vejo no ato o ANOniMATO...
by desolada troiana22
Os sapatos estão gastos...
A luz perdeu o foco...
O público bebericou tudo e foi-se...
O palco naufraga...
No interior do espetáculo, brota a esperança de um aplauso, mas o silêncio é cortante, inevitável.
Me pego agora, em todas as 24 horas, pensando na raíz de tudo, buscando a culpa e os culpados e, sobretudo, a forma de sobreviver a essa falta de maré.
Azar, bobagem.
Inveja, sorria.
Olho gordo, arruda.
Nem Deus ajuda, quem cedo não madruga.
E eu dormi demais, perdi a hora e, agora, pareço sempre estar no lugar, hora, momento errados.
Acaso... casei com a ingratidão.
Quando as luzes do palco se apagam, vejo no ato o ANOniMATO...
by desolada troiana22